quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Parceria entre a economia e a logística internacional

Por Carlos Araújo

A revista Isto É Dinheiro desta semana traz um assunto muito interessante: os benefícios do crescimento da economia para o setor logístico.

Segundo o presidente da Centronave, entidade que reúne 30 empresas de navegação, com o aquecimento da demanda global por produtos, será preciso o Brasil investir R$ 43 bilhões no setor portuário. Se isto não acontecer, teremos um verdadeiro apagão logístico nos próximos anos e parte da nossa competitividade será reduzida a pó.

Até aí, nada novo. A novidade é que o Brasil conseguiu a terceira chancela do grau de investimento, dado pelas três maiores agências classificadores de riscos. A última aprovação, da Moody’s, já começou a trazer resultados siginifcativos.

O fundo soberano chinês, China Investiment, que possui US$ 200 bilhões em caixa, quer investir US$ 300 milhões em cotas de hdedge funds brasileiro. E o fundo soberano de Cingapura, o GIC, quer investir em infraestrutura no Brasil. Uma ótima notícia para empresas do setor logístico.

O GIC tem US$ 280 bilhões em caixa.

Logistica da Fórmula Indy, chega dia 06 de março.



Olá amigos,
Um dos aspectos mais curiosos e interessantes da Fórmula Indy é a logística do transporte dos carros e equipamentos de alta tecnologia a serem utilizados pelas equipes. A encarregada desta missão é a empresa paulista Sax Logística. Ao todo, a empresa transportará cerca de 300 toneladas que chegarão a São Paulo para a realização da primeira corrida da história da Fórmula Indy nas ruas de uma cidade da América do Sul.
Boa parte das 300 toneladas de equipamentos da Fórmula Indy, sairá do Aeroporto de Indianápolis, nos EUA, no dia 06 de março, exatamente uma semana antes de as atividades começarem. Dois aviões Boeing 747-400, vão aterrisar no Aeroporto Interncional de Viracopos, na região de Campinas, no dia seguinte. A duração do voo está prevista em 8 horas de viagem. Além das duas aeronaves, um navio cargueiro trará mais cinco containeres de 40 pés (cerca de 12 metros) de comprimento lotados de cargas extras.

Metade das obras dos aeroportos da Copa está atrasada

Problema envolve 13 das 25 obras programadas e afeta oito cidades-sede



Sinal amarelo nos aeroportos: atrasos em oito cidades (crédito: GettyImages)
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Pesquisa realizada pelo Portal 2014 entre as doze cidades-sede do Mundial mostra que a Infraero, estatal que administra a infraestrutura aeroportuária do país, adiou os investimentos em nove dos treze aeroportos internacionais que receberão os turistas durante o evento. Somadas, as intervenções adiadas chegam a R$ 3 bilhões, 68% do que será investido na modernização ou ampliação de terminais de passageiros ou na infraestrutura para pouso e decolagem de aeronaves nas capitais da Copa.

O Ministério do Esporte calcula que 600 mil turistas estrangeiros e 3,1 milhões brasileiros circularão no país durante o Mundial. Devido à distância entre as sedes da competição, os torcedores privilegiarão o transporte aéreo.
A Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) pedem pressa ao governo desde que o Brasil foi escolhido como sede da Copa, em 2007. Para os organizadores, a infraestrutura aeroportuária é o principal calcanhar de aquiles da preparação brasileira, superando mesmo o atraso na construção dos estádios. O medo é que os constantes adiamentos da Infraero tragam de volta justamente durante o Mundial os apagões aéreos de 2006, quando acidentes e greves de funcionários colocaram em evidência os gargalos do setor aéreo.

Nem mesmo as três sedes que disputam a abertura do Mundial escaparam dos adiamentos. Os aeroportos internacionais de Belo Horizonte (Confins), Brasília (Juscelino Kubitschek) e São Paulo (Guarulhos/Cumbica), que concentrarão a maior parte do embarque e desembarque de turistas ao longo da Copa, têm obras atrasadas.

Os aeroportos de Manaus, Curitiba, Cuiabá, Fortaleza, Porto Alegre e Campinas também enfrentam problemas para tocar as obras. Apenas Salvador, Rio de Janeiro (Galeão), Recife e Natal (S. Gonçalo do Amarante) estão em dia com as datas fixadas pela Infraero.

O levantamento se baseou em dois cronogramas divulgados em março e maio deste ano pela Infraero, o último com alterações substanciais nos prazos de obras (veja tabela). A reportagem também ouviu a superintendência dos aeroportos pesquisados. Ao todo, são treze obras que continuam no papel devido a revisões e atrasos no processo de licitação ou mudanças nos projetos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Navegação de cabotagem necessita de portos melhores e mais navios para crescer



Navegação de cabotagem necessita de portos melhores e mais navios para crescer: Porto de Porto Velho (RO), situado à margem direita do Rio Madeira
Créditos: Divulgação
A ampliação da utilização da navegação de cabotagem no Brasil passa pela melhoria da infra-estrutura portuária e pelo aumento da capacidade atual da frota de navios. Para a superintendente de navegação marítima da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), Ana Maria Canellas, também é preciso ampliar a divulgação dos benefícios desse tipo de transporte. A cabotagem é o transporte marítimo realizado entre dois portos da costa de um mesmo país ou entre um porto costeiro e um fluvial.



Ela também aponta como um dos empecilhos para o crescimento do setor o fato de o combustível utilizado para a cabotagem ser mais caro que o destinado ao chamado longo curso, ou seja, utilizado em navios que fazem exportação de cargas. Segundo Canellas, a legislação do transporte aquaviário diz que deve haver uma equiparação, com a não-incidência de impostos também sobre o combustível da cabotagem, o que não acontece na prática. "A diferença é em média de 17% a mais no combustível", afirma.

O diretor da Aliança Navegação e Logística, José Antônio Balau, também ressalta a necessidade do crescimento da frota de navios. "Existe muito mais carga para ser transferida das rodovias para os navios", afirma. Para ele, a melhoria da infra-estrutura portuária é fundamental para que o transporte de cabotagem possa competir com o rodoviário.

"O transporte de cabotagem tem que ser rápido e confiável, e o porto é o elemento fundamental. Hoje nós sentimos que os portos estão no limite, eles precisam urgentemente de novos investimentos principalmente em terminais de contêineres, para dar o suporte que a cabotagem precisa", diz.

Falta no Brasil uma "visão de navegação", na opinião de Meton Soares, que é vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e diretor da Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário (Fenavega). "Espero que em breve o governo abra os olhos para a cabotagem e para o longo curso porque o Brasil merece ter uma marinha mercante muito maior, como já teve no passado", avalia.

Segundo ele, a transferência do transporte de cargas do meio rodoviário para a cabotagem ocorre mais por causa da falta de condições das estradas e da insegurança do que pela eficiência do setor marítima.

De acordo com a Secretaria Especial de Portos, uma das medidas que estão sendo estudadas para estimular a navegação de cabotagem no país é a redução do custo de abastecimento dos navios em comparação com o óleo diesel utilizado pelos caminhões. Em nota, o órgão diz também que estuda a adequação e regulamentação da legislação, o estímulo à ampliação e modernização da indústria de construção naval e a reorganização portuária.

SUBUTILIZAÇÃO

O Brasil tem cerca de 8 mil quilômetros de costa e mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Mesmo assim, o transporte aquaviário de cargas corresponde a 13,6% de toda a carga que é transportada no Brasil, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Enquanto isso, as cargas transportadas pelas estradas brasileiras chegam a 61,1% do total.

O transporte de cargas feito dentro do país pelo meio aquático, chamado de navegação de cabotagem, é subutilizado no Brasil, na avaliação da superintendente de navegação marítima da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), Ana Maria Canellas. "Hoje ainda se tem conhecimento de caminhões saindo do Sul para o Norte do país levando cargas, o que poderia ser feito pela navegação de cabotagem", diz.

O custo mais baixo, a segurança e a integridade da carga são as principais vantagens da navegação de cabotagem, na visão do diretor da Aliança Navegação e Logística, José Antônio Balau. "O transporte marítimo em contêineres de aço são verdadeiros cofres de carga e é sempre mais seguro que o transporte rodoviário", afirma. Segundo a Secretaria Especial de Portos, o custo do frete na navegação de cabotagem é cerca de 10% menor que no transporte rodoviário.

Balau lembra também que, em termos ambientais, o transporte marítimo é mais interessante para o país que o transporte rodoviário, pois tem menor consumo de combustível e menor poluição, além do desafogamento das estradas e da diminuição da necessidade de investimentos em conservação e na construção de novas rodovias.

Segundo Balau, apesar das vantagens, as empresas brasileiras ainda estruturaram a sua logística interna apoiadas principalmente nas estradas. "A transferência do modal rodoviário para o modal marítimo é um processo de conquista ano a ano", avalia.

"O sistema rodoviário continua sendo preponderante, a despeito de as nossas estradas estarem bastante precárias", afirma Meton Soares, que é vice-presidente da CNT e diretor da Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário (Fenavega). Para ele, a perda de cargas, especialmente a granel, poderia ser reduzida substancialmente se o Brasil utilizasse mais o transporte de cabotagem.

Segundo ele, apesar das melhorias registradas no setor nos últimos anos, ainda é preciso ter uma melhor distribuição de cargas pelo sistema de cabotagem no país.

"Os Estados Unidos produzem a soja a preços mais altos do que produzimos no Brasil. Entretanto, eles exportam soja mais barato que nós, porque lá a transferência do produto do interior para os portos é muito mais barata, pois eles utilizam mais o sistema ferroviário e o hidroviário, nós utilizamos quase essencialmente o sistema rodoviário", compara Meton Soares.

Dados da Pesquisa Aquaviária da CNT, realizada em 2005, mostram que os principais produtos transportados por cabotagem são alimentos (20,8%), produtos químicos e inflamáveis (17,7%), celulose e papel (10,0%) e eletroeletrônicos (9,2%).

Outros produtos também transportados por cabotagem são materiais de construção, produtos de higiene e limpeza, produtos metalúrgicos, veículos e auto-partes, móveis e utensílios domésticos, embalagens e vasilhames, rações, madeira e derivados, minérios, bebidas, calçados e confecções, borracha e plásticos.

FONTE

Agência Brasil
Sabrina Craide
Repórter

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O salário é alto, mas as exigências também

Se você ficou animado com as oportunidades de carreira e salários acima da média, saiba que o profissional de logística precisa ter conhecimentos específicos e atualizados para especializar-se neste mercado.
O perfil esperado é de um profissional com curso superior em Ciências Exatas -Estatística, Economia ou Engenharia-; que tenha conhecimentos de técnicas de planejamento e otimização; conheça o básico de Logística e as ferramentas matemáticas utilizadas e ainda um profundo conhecimento em Tecnologia da Informação. "Sem TI, hoje, o profissional de logística não faz absolutamente nada", afirma Arnaldo Vallim Filho, professor de Pós-Graduação em Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutor em Logística pela USP.
"É importante ainda ser fluente em inglês, português e espanhol e ter habilidade para trabalhar com pessoas; ter uma visão genérica sobre custos e vendas e muita criatividade", completa Alexandre Rocha, da ASLOG. Mas por que criatividade? - você pode se perguntar. Ele diz que é necessário ser muito criativo porque logística, como as outras áreas, não possui uma receita de bolo, há muitos pontos que interferem uma operação logística, que diferem de setor para setor.
Além disso, o stress e a pressão por resultados nesta área é muito grande e as coisas acontecem muito rapidamente. Você vai precisar administrar esse stress e saber separar a vida profissional da pessoal. "Trabalho em média 14 horas por dia, mas gosto de preservar os finais de semana. Só abro exceção em ocasiões muito especiais, quando não dá para esperar pela segunda-feira", conta Felício Fajolli, da DHL.
Mas, infelizmente, esse profissional completo ainda é minoria nas organizações. Como o investimento na área é muito recente -a logística tem 10 anos de vida no Brasil apenas- não houve tempo hábil para formar os especialistas e tampouco havia cursos específicos na área. "A grande maioria dos profissionais não teve tempo de buscar uma especialização. Tem muita gente sem formação adequada, e a demanda por profissionais que tenham esse perfil é muito grande", avisa Vallim.
Os entraves para o crescimento
Mas, se há investimentos, empresas de ponta e demanda para novos profissionais, o que falta para a logística crescer ainda mais no Brasil?
De acordo com os especialistas ouvidos pelo Empregos.com.br, o Governo precisa investir em formas alternativas de transporte, como a reestruturação da malha ferroviária. Também é fundamental a modernização dos portos e a liberação de verbas para as estradas -seja a construção de novas vias ou a recuperação das antigas e deficientes rodovias.
O professor do Mackenzie alerta: "Os investimentos em logística estão chegando no limite. Temos um impasse: cresce a produção, mas não tem como estocar os produtos. Outro problema é a condição lamentável das estradas e da frota de caminhões, cuja idade média é de 18 anos".

Tempo de renovação

Vamos aproveitar que hoje se inicia um novo ano no calendário terrestre
para darmos início aos nossos projetos de mudanças, especialmente aquelas
que dizem respeito a nós mesmos, como pessoas que somos.
Comecemos por jogar fora tudo aquilo que não nos serve mais,
como sentimentos negativos, ou seja, as mágoas, os ressentimentos,
as angústias, o desânimo, a falta de fé, a culpa e tantos outros.
Aproveitemos essa limpeza interior para colocarmos e deixarmos dentro de nós
somente sentimentos de paz, harmonia, coragem, perdão, indulgência, alegria,
confiança, fé e muito amor. Guardemos conosco somente o que é bom.
Os bons sentimentos e as boas atitudes terão um efeito muito positivo
em nossas vidas, trazendo tudo o que há de melhor no Universo.
Comecemos por fazer ao próximo tudo aquilo que gostaríamos que fizesse por nós.
Quanto ao passado, lembremo-nos apenas do que se refere às lições que recebemos
e que sirvam como aprendizado para nós.
Hoje, um novo ciclo se inicia e se quisermos tem tudo para ser melhor.
Só depende de nós!!!
Que este Novo Ano seja repleto de Luz e muita Paz a todos!!!


 Por: Fernanda Pereira