domingo, 19 de dezembro de 2010

No Brasil temos diversos gargalos em nosso setor logístico,estamos chegando em mais um final de 
ano e quase nada foi feito.O que vemos é o desrespeito das empresas áereas com seus clientes e o
descumprimento do acordo com a ANAC  de reforçar a contratação de pessoal para o fim de ano,
do outro ladoo diretor da ANAC (Milton Zuanazzi) divulgou uma nota no dia 26/11/2010 declarando  que os
problemas do sistema aéreo brasileiro  são causados pelo baixo nível de investimento em infra-estrutura
tanto nos aéroportos  quanto  na contratação de controladores tráfego aéreo.Veja que em um ano em que 
se fala de um país prospero , em que nosso presidente se despede com 86% de aprovação , os investimentos 
em nossos aéroportos cresceu apenas 13% ou seja caímos de 26% para 13% isto com a economia crescendo
3% ,está na hora de nossos políticos deixar a epocresia de lado e reconhecer  sem um alto investimento no setor logístico e principalmente áereo não chegaremos em lugar algum.
Por : Eliabe Silva.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Para frente Brasil.

Como já citei em outras oportunidades o Brasil tem vivido uma era que falamos muito sobre logística
em nosso País.
Porém falta muito para chegarmos ao nível de pais de primeiro mundo,é preciso que nossas autoridades
acordem para a necessidade, de investimentos em nossos portos e aeroportos e estimo que, se dentro de
cinco anos não investirmos em nossa Logística entraremos em colapso.
Estamos formando muitos profissionais nesta área mais  será que somos valorizados?
Chegou a hora das empresas enxergarem a necessidade da  logística nas organizações.

Por: Eliabe Silva.

A logística e a Copa do Mundo no Brasil em 2014

A logística e a Copa do Mundo no Brasil em 2014
* Hélio Meirim

Ficamos orgulhosos em receber a notícia de que, pela segunda vez, teremos a oportunidade de sediar a Copa do Mundo de Futebol. Nada mais justo, já que somos pentacampeões mundiais de futebol, temos o atleta do século (Pelé) e com certeza somos apaixonados por futebol.

Como muitos brasileiros vibrei com a notícia. Já estou imaginando a oportunidade de assistir, juntamente com meu filho, a um jogo de copa do mundo em meu país. Deve ser uma emoção e tanto!!

Após a euforia de torcedor, passo a refletir como profissional de logística e neste sentido é importante pensar nos requisitos logísticos que um evento desta magnitude necessitará. Serão necessários investimentos em construção ou modernização de estádios, aeroportos, hotéis, rodovias, ferrovias e muitos outros projetos de infra-estrutura que estão sendo estudados pelas autoridades.

Além dos aspectos acima, me preocupa a questão da logística das pessoas que participarão do evento. Segundo expectativas do Ministério do Turismo, o Brasil deverá receber 500 mil turistas estrangeiros que juntamente com as delegações (jogadores e comissão técnica), os profissionais de imprensa, médicos e muitos outros profissionais estarão em nosso país para assistir, comentar e trabalhar na Copa do Mundo de 2014.

Logo comecei a pensar:
Será que teremos algum projeto voltado para a logística dos participantes deste evento ?

Estes projetos devem procurar racionalizar o fluxo das pessoas dentro das cidades, otimizar o tempo de deslocamento destas, reduzir custos, agregar valor e proporcionar uma maior satisfação de cada um dos participantes deste fantástico evento. Devemos ainda ter em mente que este é um excelente momento de criarmos uma imagem positiva sobre nosso país, tanto aos visitantes como aos que assistem ao evento pelos meios de comunicação. Aos visitantes devemos despertar a vontade de visitar o país novamente e aos que assistem pela TV devemos despertar o desejo de conhecer o país.

Algumas ações poderão demandar altos investimento e podem ser inviáveis, mas outras podem ser implementadas mais facilmente. Pensando um pouco sobre o que eu gostaria de ver se fosse assistir a uma copa do mundo em outro país, listei alguns itens que com certeza fariam grande diferença:

- Informação (em mais de um idioma) sobre local, dias e horários de jogos, pontos turísticos próximos, hotéis, restaurantes e formas de chegar ao evento;

- Informação sobre o horário e destino de ônibus, metrô, trem e barco. Estas informações deveriam estar disponíveis em hotéis, estádios de futebol, praias, pontos turísticos, aeroportos, estações de trem, metrô e demais pontos onde haja grande fluxo de pessoas;

- Integração perfeita de todos os meios de transporte. Possibilitar conexões entre as estações de ônibus - metrô – bonde - trem – barco - avião.

- Cumprimento dos horários definidos;

- Informação sobre o quanto tempo falta para que o meio de transporte utilizado chegue ao local em que você está aguardando;

- Facilidade de acesso aos idosos e portadores de necessidades especiais.

- Possibilidade de aquisição de bilhetes que possibilitem o uso de diversos meios de transporte (integrados) durante todo o evento;

- Incentivo (preços reduzidos) para a aquisição antecipada dos bilhetes para evitar grandes filas tanto nos estádios como nos pontos turísticos, meios de transporte ...

Penso que o estudo dos processos logísticos voltados para o fluxo das pessoas, considerando os meios de transporte, integração perfeita entre os diversos modais, informações precisas, confiáveis e disponíveis facilmente poderão ser um diferencial competitivo na Copa do Mundo de 2014.

Tenho certeza que se pensarmos neste sentido, conseguiremos oferecer uma melhor qualidade de serviço aos participantes deste fantástico evento, gerando, assim, melhores resultados não só através do aumento da receita com o turismo, por exemplo, mas com a redução de custos e otimização do tempo para os usuários destes sistemas logísticos.

Parece que temos muito tempo, mas 7 anos passam rápido e algumas ações precisam começar logo.

Vamos torcer para que nossa seleção seja vitoriosa em 2014 e que as questões relacionadas à Logística de Pessoas iniciem sua caminhada em busca de muitos títulos.

Hélio Meirim – Atuou por mais de 15 anos, como executivo de Logística, em empresas nacionais e multinacionais, tendo desenvolvido projetos no Brasil, Chile, México, Estados Unidos, Portugal e Espanha. É Consultor da HRM Logística e Professor Universitário nos cursos de MBA, Pós-Graduação e Graduação.
hrmeirim@hrmlogistica.com.br

Logística no Brasil

Um dos primeiros homens da história a utilizar bem as estratégias da Logística foi Alexandre o Grande, que com um exercito de 35.000 homens, chegava á abater os exércitos inimigos de até 60.000 homens, perdendo apenas 110 homens, usando as estratégias Logísticas. Esse trouxe inspirações para outros heróis da historia como Napoleão, Luiz XIV, entre outros, que fez da Logística uma estratégia de guerra. Só no inicio do século XIX, a Logística foi reconhecida do ponto de vista acadêmico, passando a ser estudada como ferramenta estratégica e introduzida nas organizações, após algumas modificações, do conceito original. (arte de guerra). No Brasil, a Logística surgiu no inicio da década de 80, logo após a explosão da Tecnologia da Informação. Surgiram algumas entidades dando enfoque a Logística como: ASBRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ASLOG (Associação Brasileira de Logística), IMAM (Instituto de Movimentação e Armazenagem), entre outras, que tinha a difícil missão de disseminar este novo conceito, voltado para as organizações. Segundo á ASLOG, o conceito de Logística já definido como, o “Processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matéria-prima, estoque durante a produção e produtos acabados, desde do ponto de origem até o consumidor final, visando atender os requisitos do cliente.” Quanto ao seu processo de evolução até os dias atuais, podemos relatar: • Na década de 80, apenas com o foco nas metodologias e modais de transportar, e armazenar. • Na década de 90, começaram a se fazer cálculos, pois daí iniciou o conhecimento cientifico, estudos das relações, dispersões, movimentos etc., com foco em Administração de Matérias, Distribuição, Movimentação e Armazenagem de Matérias. • Hoje muito mais complexo e amplo, com foco em Controle, Planejamento, Tecnologia da Informação, Finanças e Serviço ao Cliente. Todas essas evoluções, aliadas ao processo de globalização, trouxeram novos desafios para as organizações, que é a competitividade no mercado globalizado. Daí surge á necessidade de se produzir e distribuir á custos mais adequados, sem perda de eficiências e qualidades do produto. A nova realidade exigiu uma mudança de comportamento nas organizações, chegando a fusão de algumas, como foi o caso da AmBev (Companhia de Bebidas das Américas) que juntou as três principais marcas de cervejas do mercado, e tudo isso só foi possível mediante ao estudo de viabilidade Logística, fazendo assim com que as três marcas fossem produzidas em unidade fabris únicas espalhadas pelo Brasil, utilizando as mesmas tecnologias e mão de obra, este processo levou ao fechamento de algumas unidades fabris e uma seleção natural da mão-de-obra. Isso valeu o posicionamento entre as três maiores do mundo, tirando do ranking empresas tradicionais do Sistema Pilsen. A tecnologia tem um papel fundamental na evolução Logística, com o surgimento dos ERP´s (Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio) - esse trata da integração dos departamentos das organizações, facilitando assim o controle e planejamento; WMS´s (Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazém) - utilizado para controlar e otimizar a movimentação de mercadorias; Os sistemas de Rastreamentos (tecnologia embarcada) - utilizado para rastrear as unidades móveis de diversos tipos modais; Roterizadores – utilizados para otimizar as rotas, proporcionando a menor dispersão de tempo e quilometragem possível; Etiquetas RFID (Radiofrequency Identification Data ou Identificação Via Radiofreqüência) – Conhecido também como etiquetas inteligentes, utilizado para comunicação e identificação de produtos, via rádio freqüência, bem como a separação de mercadorias por comando de voz, que utiliza a tecnologia RFID; RFDC - Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofreqüência; entre outros, esses três últimos com ajuda da microeletrônica que desde 1968 a USP (Universidade de São Paulo) vem desenvolvendo pesquisa para o avanço tecnológico. Essas tecnologias melhoraram bastante as relações entre fornecedores e empresas varejistas distribuidores e atacadistas, tornando possível interface na comunicação de dados, a ponto dos fornecedores controlarem on-line (tempo real) a necessidade do mercado, através do monitoramento dos estoques. Aliado as ferramentas de marketing de relacionamento que tem como finalidade principal controlar o consumo de cada cliente final, a exemplo da utilizada pelo grupo Wall Mart (Bom Club), pode se chegar á variadas característica de consumo de um determinado mercadotwitter.com/vagaselogistica

Logistica no Brasil.

Um dos primeiros homens da história a utilizar bem as estratégias da Logística foi Alexandre o Grande, que com um exercito de 35.000 homens, chegava á abater os exércitos inimigos de até 60.000 homens, perdendo apenas 110 homens, usando as estratégias Logísticas. Esse trouxe inspirações para outros heróis da historia como Napoleão, Luiz XIV, entre outros, que fez da Logística uma estratégia de guerra. Só no inicio do século XIX, a Logística foi reconhecida do ponto de vista acadêmico, passando a ser estudada como ferramenta estratégica e introduzida nas organizações, após algumas modificações, do conceito original. (arte de guerra). No Brasil, a Logística surgiu no inicio da década de 80, logo após a explosão da Tecnologia da Informação. Surgiram algumas entidades dando enfoque a Logística como: ASBRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ASLOG (Associação Brasileira de Logística), IMAM (Instituto de Movimentação e Armazenagem), entre outras, que tinha a difícil missão de disseminar este novo conceito, voltado para as organizações. Segundo á ASLOG, o conceito de Logística já definido como, o “Processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matéria-prima, estoque durante a produção e produtos acabados, desde do ponto de origem até o consumidor final, visando atender os requisitos do cliente.” Quanto ao seu processo de evolução até os dias atuais, podemos relatar: • Na década de 80, apenas com o foco nas metodologias e modais de transportar, e armazenar. • Na década de 90, começaram a se fazer cálculos, pois daí iniciou o conhecimento cientifico, estudos das relações, dispersões, movimentos etc., com foco em Administração de Matérias, Distribuição, Movimentação e Armazenagem de Matérias. • Hoje muito mais complexo e amplo, com foco em Controle, Planejamento, Tecnologia da Informação, Finanças e Serviço ao Cliente. Todas essas evoluções, aliadas ao processo de globalização, trouxeram novos desafios para as organizações, que é a competitividade no mercado globalizado. Daí surge á necessidade de se produzir e distribuir á custos mais adequados, sem perda de eficiências e qualidades do produto. A nova realidade exigiu uma mudança de comportamento nas organizações, chegando a fusão de algumas, como foi o caso da AmBev (Companhia de Bebidas das Américas) que juntou as três principais marcas de cervejas do mercado, e tudo isso só foi possível mediante ao estudo de viabilidade Logística, fazendo assim com que as três marcas fossem produzidas em unidade fabris únicas espalhadas pelo Brasil, utilizando as mesmas tecnologias e mão de obra, este processo levou ao fechamento de algumas unidades fabris e uma seleção natural da mão-de-obra. Isso valeu o posicionamento entre as três maiores do mundo, tirando do ranking empresas tradicionais do Sistema Pilsen. A tecnologia tem um papel fundamental na evolução Logística, com o surgimento dos ERP´s (Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio) - esse trata da integração dos departamentos das organizações, facilitando assim o controle e planejamento; WMS´s (Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazém) - utilizado para controlar e otimizar a movimentação de mercadorias; Os sistemas de Rastreamentos (tecnologia embarcada) - utilizado para rastrear as unidades móveis de diversos tipos modais; Roterizadores – utilizados para otimizar as rotas, proporcionando a menor dispersão de tempo e quilometragem possível; Etiquetas RFID (Radiofrequency Identification Data ou Identificação Via Radiofreqüência) – Conhecido também como etiquetas inteligentes, utilizado para comunicação e identificação de produtos, via rádio freqüência, bem como a separação de mercadorias por comando de voz, que utiliza a tecnologia RFID; RFDC - Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofreqüência; entre outros, esses três últimos com ajuda da microeletrônica que desde 1968 a USP (Universidade de São Paulo) vem desenvolvendo pesquisa para o avanço tecnológico. Essas tecnologias melhoraram bastante as relações entre fornecedores e empresas varejistas distribuidores e atacadistas, tornando possível interface na comunicação de dados, a ponto dos fornecedores controlarem on-line (tempo real) a necessidade do mercado, através do monitoramento dos estoques. Aliado as ferramentas de marketing de relacionamento que tem como finalidade principal controlar o consumo de cada cliente final, a exemplo da utilizada pelo grupo Wall Mart (Bom Club), pode se chegar á variadas característica de consumo de um determinado mercado